Matéria base:
“Universitários
britânicos levantaram essa hipótese em uma pesquisa, para saber qual é o grau
de importância que as pessoas dão à beleza estética.
Surpreendentemente, quase um terço das mulheres jovens disse
que trocaria no mínimo um ano de suas vidas em troca do corpo de seus sonhos.
10%
trocariam dois anos de suas vidas e 2% perderiam uma década de vida
pela mudança. Houve até quem trocaria
vinte ou mais anos em troca da beleza, representado por 1% dessas mulheres.
Esse quadro indica um
fator alarmante entre os jovens. Hoje, uma
aparência perfeita pode ser considerada mais importante do que qualidades como
bondade, honestidade, senso de humor ou inteligência.
A preocupação com a
aparência está começando cada vez mais cedo. De acordo com a Sociedade
Americana de Cirurgiões Plásticos, mais
de 326 mil jovens e crianças de até 18 anos fizeram procedimentos cosméticos e
estéticos em 2004.
É habitual que jovens
tenham o desejo de realizar mudanças no corpo, como a remodelação de orelhas de
abano, correção de seios assimétricos, redução de mamas masculina e remodelação
do nariz.
O que assusta muita
gente, entretanto, são procedimentos que se restringiam aos adultos se tornando
parte do universo de consumo já na infância e na adolescência – como a
lipoaspiração e a implantação de silicone nos seios. Procedimentos como esses fazem com que as crianças se pareçam cada vez
mais com adultos e envolvem mais as questões de sexualidade do que de
autoestima.
Com
a falta de maturidade, crianças e jovens podem ter uma falsa crença de que as
mudanças de seu corpo promoverão melhorias em suas vidas.
Um
dos maiores exemplos de nossos tempos da beleza impossível é a Barbie.
A aparência da boneca pode fazer com que as meninas, desde cedo, criem uma
ideia inalcançável de beleza. E é fácil de entender o motivo.
A cintura da boneca é 39% menor do que a média das pessoas
anoréxicas. A gordura do corpo seria 17% menor do que a necessária para a
menstruação. Pesquisadores criaram um modelo de uma adulta com as
proporções da Barbie no computador e descobriram que as costas dessa pessoa não suportariam o peso de seu corpo. Além
disso, ela poderia ter apenas metade de
um fígado normal e apenas alguns centímetros de intestino. Assim, logo morreria
de desnutrição. Essa brincadeira de garotas, somado à pressão para a beleza
inexistente, pode levar a ideias nem um pouco divertidas.”
O que eu penso sobre isso?
Primeiramente: o que é
o corpo perfeito? Quem determinou o que é ou não é um corpo perfeito? Quem diz
o que é o feio ou o bonito?
Talvez seja a
sociedade... A sociedade que a gente construiu. Porque sim, somos escravos da sociedade. Somos escravos da nossa própria e constante criação. Não acham ridículo isso? A mídia também tem um dedinho
no meio disso. Essa mídia mesmo, essa que tanto damos audiência.
Mas por que temos tanto
que seguir o que a sociedade e a mídia querem da gente? E por qual motivo
seguimos? Querem tanto da gente. Um corpo perfeito, um rostinho bonito,
carisma, inteligência em todas as áreas. Querem que sejamos o que ninguém nunca
foi, querem o impossível da gente. E bom, geralmente por um erro grotesco da
nossa parte, tentamos seguir esses padrões impostos.
Você é perfeito do jeito que é! A única pessoa que tem que decidir o que quer para o próprio corpo, é quem está dentro dele. Se você está feliz assim, se você se aceita assim, que ótimo! Ninguém deve ter autoridade sobre o seu corpo, a não ser você! Não deixe, não aceite quem alguém fale alguma coisa ou tente impor algo para você ou seu corpo.
Trocar anos da nossa
vida pelo ideal da sociedade é o maior absurdo que a gente possa cometer! Trocar
meses, semanas já é um absurdo. É uma vida... É a sua vida!
E já pensou se todos
decidissem trocar esses anos pelo corpo ideal? Todo mundo com o mesmo corpo, o
mesmo rosto, a mesma aparência. Que horror! O que nos faz especiais são as
nossas diferenças, já pensou nisso? O que me faria diferente da outra pessoa
neste caso? O que me tornaria especial? “Ah, o que tornaria diferente seria a
personalidade, o modo de agir, a inteligência e a conversa, claro.” Mas pera
lá, vamos combinar que depois de 10 anos “vegetando”, ninguém mais teria
inteligência nenhuma, ninguém mais saberia conversar, nem agir. Depois desse
tempo todo sem ter nenhuma experiência, com certeza trocariam banana por roupa,
não acha?
E aí, qual a sua escolha? O corpo perfeito, ou a sua vida?
Oi minha linda! Uma temática admirável e polêmica. Parabéns pela escolha. Devemos nos atentar e julgar nossas atitudes e nossos pensamentos. Isso é raciocinar. Algo muito raro atualmente. E devemos tomar muito cuidado com afirmações extremistas, porque pode -se ter uma opinião equivocada sobre si mesmo. Levando a tomar atitudes que o prejudiquem ao invés de ajudar. ... Continue trazendo notícias e matérias assim. Adorei !!!
ResponderExcluirOii Lua, já sabes que te adoro por aqui né? Muito obrigada mesmo pelos elogios e é sempre muito bom encontrar alguém que pense como eu. Hoje em dia parece que muitos não param para analisar seus pensamentos e suas próprias atitudes, que como você falou, muitas vezes prejudicam mais que ajudam... Eu espero mesmo que esse post ajude pelo menos 1 pessoa que ler. Que passem a repensar deus conceitos sobre nossos padrões.
ExcluirBeijinhoss Lua!!